VACA PARADA
Letra: Eduardo Muñoz e José Carlos Batista de Deus
Música: Fabricio Harden
Se foi a brasina pampa
Na noite de temporal,
Um raio correu na cerca
Pra dar o pealo fatal...
Restaram couro e cabeça
Pra confortar o piazedo:
- Mais vida pros fins de tarde,
Em vez de apojo bem cedo!
Firmando o braço de a pé
Voando as horas se vão...
Fica a presilha de arrasto
Sem pretensão de tirão...
Sobra mão e falta laço
Que até por isso se gasta,
Sovando a toca dos “zóio”
Do bicho que já não pasta!
QUEM LAÇA VACA PARADA
RECEBE MAIS DO QUE HERANÇA:
- DEUS ARMA TODOS IGUAIS
NA HORA QUE ESTENDE A TRANÇA...
ESCOLA DOS LAÇADORES
QUE A LIDA HÁ DE PROVÁ-LOS,
POIS SÓ GARANTEM DIPLOMA
FAZENDO IGUAL DE A CAVALO!!!
Descaminho dos guris
Nos colégios do interior,
Não perdem dia de prova
Que o vermelho tem valor…
Narradores de improviso
Toreiam a pontaria
Não passam despercebidos
Inventos e “pescarias”!
Na volta do cavalete
Onde o ritual se repete
O pasto rapado mostra
Que existe boca do brete...
Até quem não é da “côsa”
Manda corda e faz bonito,
Ter nascido enforquilhado
Não faz ninguém favorito!
Fonte: www.julianaspanevello.blogspot.com
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