Marco Aurélio Vasconcellos é compositor, cantor e violonista. Premiado em diversos festivais de música nativista no RS, como Reponte, Tertúlia, Minuano, Coxília, Laçador, entre tantos outros. Em especial, destaca-se a Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana como autor, dentre outras, das melodias das canções: Gaudêncio 7 Luas (1972), Canto de Morte de Gaudêncio 7 Luas (1973), Cordas de Espinho (1975), Pássaro Perdido (1978) e em 2009, conquistou a Calhandra de Ouro. Foi premiado com o 2º Lugar e vencedor respectivamente dos últimos três Repontes da canção de São Lourenço do Sul, destaque para a música CASEIROS DA ESTÂNCIA SOLIDÃO que faz parte do repertório do CD – Da Mesma Raiz.
Já lançou 2 CDs independentes, intitulados INVERNANDO RECUERDOS e VELHAS ANDANÇAS.
Em 2010, lança seu terceiro CD, intitulado DA MESMA RAIZ, interpretando 14 canções de Martim César, Paulo Timm e Alessandro Gonçalves, nas cidades de Jaguarão, Pelotas e Porto Alegre. Com esses autores possui várias parcerias, muitas delas premiadas em diversos festivais nativistas como o próprio Reponte de São Lourenço, o Minuano de Santa Maria, a Coxília de Cruz Alta(‘A Raiz que brota no canto’ – 2008), o Expo-Canto de Arroio Grande(‘Manhazita de Inverno’ e ‘Como num quadro campeiro’ – 2009), a Comparsa de Pinheiro Machado(‘A Rebeldia do Campo’ – Vencedora em 2009), o Laçador de Porto Alegre(‘A Pátria à beira de um rio’ – 2007), entre outros. Todas as músicas descritas acima compõem o CD e fazem parte do repertório do show.
‘Da mesma raiz’
O CD ‘Da mesma raiz’ é um encontro de gerações diferentes, mas que possuem a mesma identidade musical. Surgiu, de certa forma, das serenatas e cantorias em que nós, Martim César, Paulo Timm e Alessandro Gonçalves, cantávamos músicas como Gaudêncio Sete Luas, Cordas de Espinho e outras do grande cantor Marco Aurélio Vasconcellos. Importante dizer que os nossos pais foram referências culturais na fronteira. Breno Timm foi um acordeonista famoso por lá, e o Jota Martim foi um declamador e radialista conhecido por todos da região de Jaguarão e cidades vizinhas. Assim crescemos e, com o passar do tempo, fomos nos tornando compositores e gravamos vários trabalhos, sendo premiados por vários deles em alguns festivais do Rio Grande do Sul. E, por essas coincidências da vida, nessa estrada musical acabamos encontrando o Marco Aurélio e, a partir daí, começou uma parceria musical que deu origem a várias composições conjuntas e que, com este CD, fica registrada. É o primeiro trabalho de vários que virão por aí.
Também podemos dizer que o nome ‘Da mesma raiz’, vem daqueles homens da campanha e daquelas paisagens e lidas rurais que tratamos de retratar, não como algo heróico, super-dimensionado. Mas, sim, como homens e mulheres de carne e osso, sofridos, trabalhando de sol a sol. Semeando, cuidando do gado, de pés no chão, muitas vezes. É isso que tentamos resgatar nessas músicas. Casais que ficam velhos e solitários no campo, vendo seus filhos retirantes indo embora. Um menino indo na petiça, pra escolinha rural. Algumas assombrações que sempre estão presentes nesse mundo tão próximo e tão distante. As taperas, testemunha de um tempo que se foi. Mas claro que há também momentos mais alegres como o do registro de dois personagens reais e famosos na fronteira como são o tropeiro Venâncio, uma estampa de gaúcho, e o Élbio Ramires, que foi bolicheiro e carreirista na Zona Rural das Pedras Brancas, entre Jaguarão e Herval. E Por aí vai. Essa é, em breves linhas, a história desse trabalho conjunto.
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