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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

IIIª Tertúlia



Na época áurea dos festivais nativistas no Estado, tivemos em torno de 90 a 100 eventos ao ano. Um dos maiores problemas, tanto para os organizadores quanto para os participantes, era a composição do corpo de jurados. Comentava-se, inclusive, que havia um revezamento de “amigos”. Quando um concorria o outro julgava e todos saiam com prêmios. Sinceramente, não acredito nisto. Fui jurado em dezenas de festivais pelo Rio Grande a fora e apenas uma vez ocorreu um mal estar quando um organizador insinuou o seguinte em meio a uma triagem: - Esta música é de um patrocinador do festival. “Olhem com carinho!” A concorrente do “patrocinador” até que não era das piores, mas nenhum dos cinco jurados optou pela classificação da mesma, ou seja, quem pedia “atenção” com a música deu um tiro no pé. Soube, também, de jurado que tinha música sua concorrendo, em nome de outro, mas são casos de raríssimas exceções.

Na época áurea dos festivais nativistas no Estado, tivemos em torno de 90 a 100 eventos ao ano. Um dos maiores problemas, tanto para os organizadores quanto para os participantes, era a composição do corpo de jurados. Comentava-se, inclusive, que havia um revezamento de “amigos”. Quando um concorria o outro julgava e todos saiam com prêmios. Sinceramente, não acredito nisto. Fui jurado em dezenas de festivais pelo Rio Grande a fora e apenas uma vez ocorreu um mal estar quando um organizador insinuou o seguinte em meio a uma triagem: - Esta música é de um patrocinador do festival. “Olhem com carinho!” A concorrente do “patrocinador” até que não era das piores, mas nenhum dos cinco jurados optou pela classificação da mesma, ou seja, quem pedia “atenção” com a música deu um tiro no pé. Soube, também, de jurado que tinha música sua concorrendo, em nome de outro, mas são casos de raríssimas exceções.

Afora isto, fui jurado, por duas vezes no Carijo, de Palmeira das Missões, com mais de 600 concorrentes; avaliei por quatro vezes a Guyanuba, de Sapucaia do Sul, por sete o Ronco do Bugio, por... assim vai, e nunca ocorreu um incidente.

Cada festival busca um estilo para tornar objetiva e transparente a avaliação dos jurados. Em Vacaria, onde fui jurado este ano, a nota é dada na hora e não há a costumeira reunião dos julgadores para discutir as concorrentes. É no seco. Em Osório, na Tafona, além da triagem ser aberta ao público, a nota do jurado aparece, de imediato, num telão. A vaia ou o aplauso vem na hora. Me saí bem na Tafona pois, quando fui jurado lá, a canção que despontou desde o início também recebeu o apoio do público.

Na verdade, não lo creio em acomodação de resultados por parte dos jurados. O que pode haver, e há, é o gosto pessoal. A forma de fazer valer este gosto é que se discute.

Em relação aos jurados da III Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, que acontece neste dia 24 de agosto, no Teatro Dante Barone, que são os mesmos para as duas categorias (maçônica e não-maçônica), além de serem maçons, livres e de bons costumes, são pessoas totalmente idôneas e profundos conhecedores da arte poética.

São eles:

Rodrigo Canani Medeiros (comigo na foto acima). Poeta com diversas premiações em inúmeros festivais (concorre este ano na Sesmaria com o poema de sua marca Restos de Acampamento). Declamador, vencedor da I Tertúlia. Tem editado um lindo CD de poesias.

Ewerton dos Anjos Ferreira. Poeta, músico, além de outras composições de grande repercussão, é autor de “Veterano” um clássico da Califórnia . Já foi jurado na segunda edição da Tertúlia.

Dorotéo Fagundes. Poeta, músico, cantor, compositor, comunicador do programa Galpão do Nativismo, um líder de audiência no seguimento e diretor da marca Tarca Comunicações.

Fonte: Blog do Léo Ribeiro
 

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