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terça-feira, 19 de junho de 2012

O CRIOULAÇO UMA PAIXÃO NACIONAL








ARTIGO DE LUIZ FELIPE VITORASSI TEIXEIRA



FINAIS REGIONAIS OU UMA GRANDE FINAL EM JANEIRO?




    Neste ciclo 2011/2012 a ABCCC decidiu realizar duas Finais Regionais de Laço. Uma delas foi realizada em Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, definida como Final Regional 1 e a outra na cidade catarinense de Joinvile, definida como Final Regional 2.

   Como todos sabemos, tanto os apaixonados pelo laço cumprido, como os demais criadores da raça crioula, quais vislumbram um excelente e dos mais promissores mercados da raça OS CRIOULAÇOS são há muito tempo um enorme sucesso, tanto em número de inscrições como na qualidade dos exemplares da raça crioula, bem como de seus respectivos laçadores.

   Entretanto, estranhamente, as Finais Regionais não foram o sucesso que delas esperava, pois o número de competidores foi muito aquém do esperado, causando temor nos realizadores do evento chancelado pela ABCCC.

   Na verdade, não se sabe os reais motivos quais ensejaram o fracasso das Finais Regionais, motivo pelo qual escrevo este simples artigo, buscando junto com os leitores deste blog, desvendar o acontecido.

   Primeiramente, acredito eu, que temos que ver os prós e contras da realização das Finais Regionais e de uma única e grande Final em Esteio-RS.

    Verifico que a intenção da ABCCC em realizar duas Finais Regionais foi de “peneirar” um número menor de laçadores para que, assim houvesse viabilidade da Grande Final ser disputada durante a Expointer, em conjunto com as demais provas da Raça Crioula.


    E certamente, é uma grande honra disputar uma final de laço com o Parque Assis Brasil lotado, onde todos os holofotes estão voltados para a raça qual amamos.

    Entretanto, como todos sabem o custo de ir até Esteio, durante a Exponiter, é alto. Outrossim, a grande maioria dos laçadores são amadores e têm profissões e compromissos que inviabilizam de ir até o Assis Brasil no final de agosto. Também, há muitos estudantes quais estão em pleno andamento de suas aulas.


    Já, realizando uma grande final em janeiro, qual já participei e muito me agradou, tais problemas não existem, pois é tradicionalmente um mês de férias, devendo ser ressaltado o clima que é muito mais agradável que final de agosto.

   Ainda, em janeiro o Parque Assis Brasil apenas abrigaria os laçadores e suas respectivas famílias, quais acredito eu, é uma forma de agregar cada vez mais apaixonados por esta raça que tanto admiramos e por ela brigamos.


  Assim, em janeiro, o laço deixa de ser e um evento secundário para ser o grande “carro chefe” do evento, podendo haver uma grande e prazerosa confraternização da Raça Crioula.


  Aqui fica minha análise crítica quanto à forma de realizar a Final dos Crioulaços, agradecendo ao amigo Cezar Kruger por abrir as portas de seu blog. Derradeiramente com a ajuda de todos os senhores leitores para novas idéias e posicionamentos sobre este assunto.


Luiz Felipe Vitorassi Teixeira, advogado, laçador, jurado e ginete do Movimento a La Rienda e acima de tudo apaixonado pelo Cavalo Crioulo.
  

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