As mulheres de Cachoeira do Sul que vivem durante o ano toda a cultura do Rio Grande do Sul, na capa a minha amiga Renata Fischer como eu já havia colocado um pedaço da matéria antes aqui no blog, Renata resalta a importância de honrar as nossas tradições todos os dias, seguir costumes antigos, matear com os amigos e a familia nos fins de tarde, usar a bombacha e a bota . Enfim ela descreve brevemente o que é ser GAÚCHA e o que é ser uma mulher no meio deste universo Riograndense e se viver no campo.
Capa da Revista Renata Fischer
Eu sou do sul, é só olhar pra ver que eu sou do sul...
As mulheres de Cachoeira do Sul que vivem durante todo o ano a cultura do Rio Grande do Sul
Aproxima-se o 20 de Setembro e o povo gaúcho sai pelas ruas mostrando todo seu amor e o orgulho da querência. O tradicional desfile que marca a data reacende a importância da cultura do sul. Bombachas são tiradas do armário, vestidos de prenda preparados para os bailes da Semana Farroupilha: está viva, pelo menos uma vez por ano, a cultura dos pampas. Entretanto, para muitos, ser gaúcho é muito mais do que isso. É manter durante todos os meses a mesma chama dos hábitos de quem habita esse estado. São eles os responsáveis por não deixar morrer o tradicionalismo e as raízes do Rio Grande do Sul.
A criadora de cavalos Renata Fischer é uma das conterrâneas que faz questão de ressaltar todo o amor que sente por sua querência. Aos 32 anos, o orgulho de ser gaúcha é público. Uma vasculhada por seu perfil no site de relacionamentos Orkut e lá estão dados que revelam esse amor. Entre as 305 comunidades que Renata é membro, boa parte se referem à tradição gaúcha: "Tenho orgulho de ser gaúcho", “A verdadeira tradição gaúcha" e "Ando pilchado e daí" são apenas algumas delas. Por falar em andar pilchada, ela faz questão de estar sempre de bota e bombacha, claro, sem nunca perder o jeito feminino e a vaidade. “Hoje ninguém mais estranha, acostumaram com o meu jeito”, conta.
Gaúchos como Renata é que garantem a permanência dos hábitos nas futuras gerações, uma missão que ela afirma levar a sério. “Quero ter filhos e vou ensinar desde cedo a importância de cultivarmos a tradição. Claro, cada um pode escolher o caminho que quiser, mas acho importante dar uma educação voltada aos nossos costumes”, ressalta. Também é de berço que Renata aprendeu a apreciar a cultura do RS, ensinamentos vindos especialmente de seu pai, o pecuarista Renato Fischer. É com ele que até hoje Renata divide o hábito da roda de chimarrão ao fim de tarde, no inverno aproveitando o calor do fogo na lareira, no verão, apreciando o pôr do sol na Fazenda Santo Antônio, onde eles moram.
HISTÓRIA VIVA – Segundo o historiador e tradicionário Otávio Peixoto de Melo, o Maragato, 71, a cultura gaúcha vem se perdendo há muitos anos. “É muito importante viver a cultura do nosso estado, mas sempre de forma correta. Hoje, muitos inventam moda, desconhecem os hábitos, por isso é importante estudar a tradição para que ela siga nas próximas gerações”, ressalta. Segundo ele, são essas pessoas que cultivam os hábitos durante todo o ano e não se tornam gaúchos só porque se aproxima o mês de setembro que vão garantir que a cultura não se perca definitivamente no tempo.
A criadora de cavalos crioulos Fabiana Burtet também falou bonito quando o assunto é nossas tradições e costumes muito bela na foto...
Fabiana: gosto pela tradição influenciou até mesmo na
escolha de sua profissão, a medicina veterinária.
Saiu também esta reportagem sobre o Jocemar Oliveira e o Fabio Carvalho
pessoal lá do centro de doma Cutódio Lopes e Pé no Estribo, centro de fundamento para domas (onde particularmente meu gateado esta sendo domado pelo Jocemar, vai ser de estouro se Deus quiser hehehe).
Na lida do campo
Desde pequeno acostumado com as lidas do campo, o bacharel em
Direito Fábio da Silva Carvalho, 35, resolveu seguir os passos do pai Juarez de Oliveira Carvalho, 65, aliando o Direito com a vida rural. Como bom apreciador da cultura gaúcha, Fábio é um adorador de cavalos, tanto que há quatro anos possui a hospedaria e centro de doma de cavalos Custódio Lopes & Pé no Estribo. Especializada em doma de animais para os mais diversos concursos, como freio de ouro ou provas de tiro de laço e na preparação dos animais para cavalgadas e desfiles, a empresa fica localizada próximo ao Aeroclube, em propriedade que também abriga a residência de Fábio. “Quando gostamos de alguma coisa, o melhor para ter sucesso é aliar paixão à profissão e foi isso que fiz. Hoje desempenho um trabalho que poucos fazem em Cachoeira e me sinto gratificado”, diz Fábio que na foto aparece com o domador do centro Jocemar de Oliveira, 36.
Fonte: Revista Linda
Pessoal espero que tenham gostado das novidade e parabéns a Revista Linda pela belíssima matéria.
Forte Abraço
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